Amor, maternal amor
Em casa à noitinha ,
Vendo ali o sol
se pôr.
Comecei a refletir
E anotei na
cadernetinha.
Pensando no amor
sem igual,
Lembrei de minha
mãezinha.
Que mesmo pobre
assumiu
Sua missão maternal .
Me alimentou
em seus seios ,
Por dois anos e meio,
sem se preocupar,
Que eles ficassem
feios.
Celulite?
Nem pensava nisso.
Eu fui crescendo
com muito viço.
Eu cresci
acreditando ,
com total certeza,
Que deveria amar
Em primeiro lugar,
A minha mãezinha,
Minha maior
riqueza.
Com muito amor e carinho,
Lembro-me de minha mãe.
De como,
com todo jeitinho
Me preparava
a sobremesa .
Por ela fiz de tudo,
lhe tratei com total
presteza .
Fazendo-a acreditar
que
vivia na realeza .
Para ela fui ,
o seu príncipe
Sua alegria
e fortaleza .