Amor, maternal amor

Em casa à noitinha ,

Vendo ali o sol

se pôr.

Comecei a refletir

E anotei na

cadernetinha.

Pensando no amor

sem igual,

Lembrei de minha

mãezinha.

Que mesmo pobre

assumiu

Sua missão maternal .

Me alimentou

em seus seios ,

Por dois anos e meio,

sem se preocupar,

Que eles ficassem

feios.

Celulite?

Nem pensava nisso.

Eu fui crescendo

com muito viço.

Eu cresci

acreditando ,

com total certeza,

Que deveria amar

Em primeiro lugar,

A minha mãezinha,

Minha maior

riqueza.

Com muito amor e carinho,

Lembro-me de minha mãe.

De como,

com todo jeitinho

Me preparava

a sobremesa .

Por ela fiz de tudo,

lhe tratei com total

presteza .

Fazendo-a acreditar

que

vivia na realeza .

Para ela fui ,

o seu príncipe

Sua alegria

e fortaleza .

Lindalva
Enviado por Lindalva em 21/10/2013
Código do texto: T4535008
Classificação de conteúdo: seguro