FIBRAMULHER
De onde vem essa força
que te lança contra o mundo
e se é tempestade ou bonança,
nem todo mal te alcança,mas, sempre te larga no fundo!
E tu vens com garra e levanta,não chora, sorri, não se espanta
e se ergue pra recomeçar.
Nada destrói a esperança. Nada te faz delirar.
De onde vem a bondade,mesmo após tanta ferida?!
Quem já provou da maldade, por ser mulher és banida!?
Mas, foste feita de ouro, és minha irmã, meu tesouro
e nunca serás esquecida.
De onde vem a coragem infinita que não te deixa envelhecer.
Hoje a mulher mais bonita, me diga, me ensine a viver.
Não consigo te explicar. Não consigo te entender.
Ainda és doce, ainda és forte,
mesmo após o resplandecer.
Na verdade, mulher, és de sorte, és querida,
eu venero teu jeito de ser.
Alguns te dizem: enlouquecida.
Ao ver em ti tanta fibra e após tanta queda
ver-lhe ainda de pé.
De onde vem essa grandeza,
essa loucura que é sã?!
Em teu semblante a pureza de mulher, mãe, amiga e irmã.
Agradeço a ti por existir, agradeço a ti por me aceitar.
Você, Fibra-Mulher, minha vida:
Jamais deixarei de te amar.
(À minha irmã: Giselda Amorim)