FIBRAMULHER

De onde vem essa força

que te lança contra o mundo

e se é tempestade ou bonança,

nem todo mal te alcança,mas, sempre te larga no fundo!

E tu vens com garra e levanta,não chora, sorri, não se espanta

e se ergue pra recomeçar.

Nada destrói a esperança. Nada te faz delirar.

De onde vem a bondade,mesmo após tanta ferida?!

Quem já provou da maldade, por ser mulher és banida!?

Mas, foste feita de ouro, és minha irmã, meu tesouro

e nunca serás esquecida.

De onde vem a coragem infinita que não te deixa envelhecer.

Hoje a mulher mais bonita, me diga, me ensine a viver.

Não consigo te explicar. Não consigo te entender.

Ainda és doce, ainda és forte,

mesmo após o resplandecer.

Na verdade, mulher, és de sorte, és querida,

eu venero teu jeito de ser.

Alguns te dizem: enlouquecida.

Ao ver em ti tanta fibra e após tanta queda

ver-lhe ainda de pé.

De onde vem essa grandeza,

essa loucura que é sã?!

Em teu semblante a pureza de mulher, mãe, amiga e irmã.

Agradeço a ti por existir, agradeço a ti por me aceitar.

Você, Fibra-Mulher, minha vida:

Jamais deixarei de te amar.

(À minha irmã: Giselda Amorim)

Júlio Amorim
Enviado por Júlio Amorim em 02/09/2013
Código do texto: T4462930
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