Para Davi, senhor de todos os poemas.
A aventura transcendente
Nascendo, antes mesmo que os dentes,
Me leva a Himalaias de emoção!
E veja bem, a sala é meu oceano
Deixa que eu vou...
Não precisa dar-me a mão!
Vou driblando mesas,
Desbravando quartos, alegria
E minhas pernas querem a força
Dos bravos senhores da Cavalaria.
Daqui a pouco, demora nada
O mundo vai virar meu salão
Desculpa pai, mamãe perdão
Mas vou voar que nem pássaro
Liberdade, imensidão...
Mas é bom que alguém esteja perto
Pois sou pequeno e ainda vou cair
Vai ser preciso inda tanto tempo
Até que, crescido,
Eu atravesse a estrada...
E, do outro lado,
Acene, já preparado,
Adeus...
Vou partir!
E na partida levo o cheirto de vocês
Da minha infância preservada
E um beijo eterno na alma da origem
Eternamente viva e relembrada.
A aventura transcendente
Nascendo, antes mesmo que os dentes,
Me leva a Himalaias de emoção!
E veja bem, a sala é meu oceano
Deixa que eu vou...
Não precisa dar-me a mão!
Vou driblando mesas,
Desbravando quartos, alegria
E minhas pernas querem a força
Dos bravos senhores da Cavalaria.
Daqui a pouco, demora nada
O mundo vai virar meu salão
Desculpa pai, mamãe perdão
Mas vou voar que nem pássaro
Liberdade, imensidão...
Mas é bom que alguém esteja perto
Pois sou pequeno e ainda vou cair
Vai ser preciso inda tanto tempo
Até que, crescido,
Eu atravesse a estrada...
E, do outro lado,
Acene, já preparado,
Adeus...
Vou partir!
E na partida levo o cheirto de vocês
Da minha infância preservada
E um beijo eterno na alma da origem
Eternamente viva e relembrada.