“Éramos seis”
No início éramos seis. Nascidos de um só casal.
Dia a dia, mês a mês, lutavam contra o mal.
Crescemos em sacrifícios e com escassez também.
Mas tudo isto era início, de um caminho para o bem.
Em meio a turbulências, de uma família quebrada.
Disto eu tinha ciência, que não ficaria parada.
As dores e sacrifícios, passados por este mundo.
Eram sempre em benefício, de lutar sempre por tudo.
Um casal despreparado, para a vida que traçaram.
Ele não ficava parado, e sempre se abraçavam
Foram cúmplices em tudo, tentando criar os seis.
Os seis filhos que no mundo, lutavam por sua vez.
Vez de sobreviverem, diante deste mundão.
Com isto nunca temerem, nem ficarem presos ao chão.
Crescemos todos os seis. As lutas sempre constantes.
Todos os dias, mês a mês. Fazendo-nos uns gigantes.
Alguns de nós teve sucesso. Na luta diante da vida.
Outros optaram por regresso, da caminhada escolhida.
Hoje ainda somos seis. Cada um em seu canto.
O casal já se desfez, mas não quebrou o encanto.
O velho já partiu. Deste mundo tumultuado.
Este já prosseguiu, deixou a veste pesada.
A velha mãe em seu canto, lamenta do velho a ausência.
Tentamos em acalanto, superar com persistência.
Hoje somos os seis. A sombra de um passado.
Gostaria desta vez, ter lembranças de agrado.
O elo de união, pela morte se quebrou.
Doí muito no coração, lembranças do que sobrou.
O outro elo também, hoje está fragilizado.
Quando for para o além, levará todo passado.
Passado de éramos seis, que está reduzindo também.
Dia a dia, mês a mês. Não sobrará mais ninguém.
Fátima Marques. 18/05/2013
No início éramos seis. Nascidos de um só casal.
Dia a dia, mês a mês, lutavam contra o mal.
Crescemos em sacrifícios e com escassez também.
Mas tudo isto era início, de um caminho para o bem.
Em meio a turbulências, de uma família quebrada.
Disto eu tinha ciência, que não ficaria parada.
As dores e sacrifícios, passados por este mundo.
Eram sempre em benefício, de lutar sempre por tudo.
Um casal despreparado, para a vida que traçaram.
Ele não ficava parado, e sempre se abraçavam
Foram cúmplices em tudo, tentando criar os seis.
Os seis filhos que no mundo, lutavam por sua vez.
Vez de sobreviverem, diante deste mundão.
Com isto nunca temerem, nem ficarem presos ao chão.
Crescemos todos os seis. As lutas sempre constantes.
Todos os dias, mês a mês. Fazendo-nos uns gigantes.
Alguns de nós teve sucesso. Na luta diante da vida.
Outros optaram por regresso, da caminhada escolhida.
Hoje ainda somos seis. Cada um em seu canto.
O casal já se desfez, mas não quebrou o encanto.
O velho já partiu. Deste mundo tumultuado.
Este já prosseguiu, deixou a veste pesada.
A velha mãe em seu canto, lamenta do velho a ausência.
Tentamos em acalanto, superar com persistência.
Hoje somos os seis. A sombra de um passado.
Gostaria desta vez, ter lembranças de agrado.
O elo de união, pela morte se quebrou.
Doí muito no coração, lembranças do que sobrou.
O outro elo também, hoje está fragilizado.
Quando for para o além, levará todo passado.
Passado de éramos seis, que está reduzindo também.
Dia a dia, mês a mês. Não sobrará mais ninguém.
Fátima Marques. 18/05/2013