Soneto Solene - Dedicado ao meu Pai.

Mesmo que no céu

não brilhe mais nenhuma

estrela.

Mesmo que não haja mais

lua minguante, crescente,

nova ou cheia.

Mesmo que não exista

nenhuma onda no mar

e montanha a galgar.

Mesmo que o sol

deixe de brilhar e

não exista nenhum abismo

para ultrapassar.

Mesmo que não exista

nenhuma oração para rezar

nenhuma canção para cantar e

nenhum instrumento para tocar.

Mesmo que não exista

nenhuma chuva a cair

nem começo, meio e fim e

nenhuma ponte para unir.

Mesmo que não exista

nem a escuridão nem o clarão

outono, primavera, inverno ou verão

e nem o céu nem o inferno.

Mesmo que não exista

nenhum cavalo a montar

nenhuma mulher para gostar

nenhuma lágrima para rolar...

A você Pai, sempre hei de Amar!

Segunda, 01-out-2012

Paulo Augusto Menezes
Enviado por Paulo Augusto Menezes em 11/02/2013
Reeditado em 24/02/2013
Código do texto: T4134255
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