Filho, pra quem quiser ouvir.
Um filho, uma história, um passado, um futuro. A raiz e o fruto presentes na mesma carne, na mesma alma, na mesma trilha. Uma vida que veio da gente e perpetuará a gente para os amanhãs, sejam eles quantos forem. Um guizo, uma varanda, uma ciranda. O que temos de melhor, de mais pleno, mais atado nos rincões mais distantes e próximos do nosso ser. A tradução mais visceral das garras que nos fazem entender que somos parte de um todo, peças alinhadas de um universo rebelde, confuso, disforme. Um filho é quem nos ilumina nas camadas que temos mais aflitas, trêmulas e servis. É ele quem diz quem somos. Pra quem quiser ouvir.
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Dedicada ao meu primogênito, David Coelho Silbiger.
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