80 anos
“(...) 80 anos...
Rumo ao infinito!
Ó meu querido amigo e conselheiro!
Meu querido pai.
Eu teu semblante vejo amor,
Em teu olhar vejo ternura
Construída pelo teu caminhar sereno e lúcido.
Em teu quase que sacerdócio
De amar teus amigos e teus inimigos
Vejo que tua vida é mistura sadia
Uma bonança mais que querida,
Um misturar do divino com o humano
Que por vezes me impressiona.
Sei que você é homem como tantos outros,
Mas suas atitudes mostram antes de tudo
Que só o amor pode nos deixar feliz,
Só o amor nos dá maturidade,
Só o amor pode nos dar a paz (que tanto necessitamos);
Só o amor pode, enfim, nos levar ao infinito.
80 anos se passaram em tua vida.
Com tuas palavras percebi
Que a vida pode rumar doce e suave,
Pois Deus é o manto que nos protege,
Da inconsequência dos rumos errados,
Pois o despropósito do pecado não vinga
Quando se ama.
E penso agora: “Quem ama chega ao infinito”:
Um lugar em que a vida nunca acaba!