VIZINHA
Lembrei-me da vizinha
e de seu parceiro
provedor e companheiro.
Ela desocupada e faceira...
Ele empertigado e sempre...
Sempre sisudo e ocupado!
E seus arrulhos noturnos...
Despedidas nas manhãs...
Beijos ardentes,
Mãos entrelaçadas.
Olhares pungentes...
Sou espectadora
em histórias
e vidas não vividas...
Em contos inacabados
Ou mal acabados
em memórias...
Não atingi da vida o clímax.
Há páginas arrancadas,
desfeitas, rabiscadas...
Sem rimas ou nexo!
Às vezes amanheço
e num dormente sonho esmoreço:
- Como anseio a rotina
da vizinha!
24-03-2006
Lembrei-me da vizinha
e de seu parceiro
provedor e companheiro.
Ela desocupada e faceira...
Ele empertigado e sempre...
Sempre sisudo e ocupado!
E seus arrulhos noturnos...
Despedidas nas manhãs...
Beijos ardentes,
Mãos entrelaçadas.
Olhares pungentes...
Sou espectadora
em histórias
e vidas não vividas...
Em contos inacabados
Ou mal acabados
em memórias...
Não atingi da vida o clímax.
Há páginas arrancadas,
desfeitas, rabiscadas...
Sem rimas ou nexo!
Às vezes amanheço
e num dormente sonho esmoreço:
- Como anseio a rotina
da vizinha!
24-03-2006