As avenidas são todas iguais
As avenidas são todas iguais,
Às vezes agente se perde,
Para, senta, chora, pensa,
Acaba voltando para o mesmo lugar de onde saímos.
Desistência, alguns diriam,
Eu digo proteção
Voltamos sempre aos braços de quem nos protege.
Um amor, uma mãe.
As mães também são todas iguais
Só mudam de endereço, ruas ou avenidas,
Mas as avenidas também são todas iguais
O coração é nosso guia,
O amor são migalhas que deixamos pelo caminho
Pois os filhos sempre voltam.