Poema do Pai
Poema do pai
Na sala da minha existência
De envelhecida aparência
O tempo faz a dormência
Exibe todas as carências
Na sala do meu dia a dia
Pra que serve a empatia
De que tanto exercitei ?
Da qual tanto precisei
E com carinho a utilizei
No meu cotidiano
Entra ano sai ano,
pergunto sempre,
com ar de inocente,
pra que serve um pai?
Pra sustentar a família
Como se fosse uma mobília
Guardada num porão
Ou um semovente de estimação?
Na sala da paciência
Pra resistir a sonolência
Redobrar a resistência
Pra na balada os filhos buscar