Quando pude soltar tua mão
Amparei-me na certeza
De poder andar com destreza
Sentindo-me suficiente forte
Para sair só por aí
Mas tendo como norte
Tudo que aprendi de ti
 
Hoje tua mão seguro
Pro teu caminhar tão lento
É o andar inverso do tempo
Quando mateio contigo
Ouvindo um conselho antigo
És um conto se reescrevendo
Meu velho pai, meu amigo
 
Já segurei outra mão
E transmiti teu afeto
Que vai segurar a dos netos
Perpetuando-se na geração
Como ao passar o chimarrão
Firmando a cuia nos dedos
O Pai segura do filho a mão.
 
E quando só em pensamento
Alcançares minha mão
E a sintonia da oração
Reavivar tua lembrança
Pra me sentir em segurança
Vou segurá-la então
Para de novo ser criança

Cesar Tomazzini
Enviado por Cesar Tomazzini em 11/08/2012
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