Última Vez
Minha mãe que qual peixe
vivia a nadar
fez-se pássaro quando morreu
só para vir despedir-se de mim ;
de alma para alma,
asas para asas
-e ela que foi minha casa de água
alçou vôo
e desapareceu
no azul absoluto
para não mais tornar...
Março,1996
(publicado em meu livro Asas de Água,Plurarts Editora, no
Re-In-sacando -Poesia número 7-Edição Poetas de Minas, organizado por
Rogério Salgado,em vários sites.) Com um abraço para as Mães de eterno plantão, as que estão para ser e a todos os filhos ,que perderam as suas e em qualquer idade viraram orfãozinhos saudosos...
Clevane
CAMPANHA PELOS DIREITOS
AUTORAIS:ENGROSSE
ESSE RIO!!!