Mãe

"De vosso ventre surgi,

Nasci, e nos primeiros momentos,

Minha boca almejou teus seios...

Ambundantes e calorosos...

Resplandecendo vida!

O leite, alimento imprescendivel

Bailando dentro de meu, inda pueríl, Ser!

Sinto seu sangue, horas dificeis,

Por...

Provida de tanto amor, sofreste...

Sentindo meu fardo...

Amargo, doce, latejante... eternas amantes!!!

Cresci e fizeste-me Viver!...

Sem melancolias, nem frilulas...

Vosso objetivismo, deixaste altruista meu viver!!!

O que antes, num inépto ser,

Fez brotar a alegria de transceder...

Ah, minha querida;

Belo desabafo, gostaria de ti escutar.

E nós pela etrenidade

Sem dó nem piedade, findarmos nosso bailar...

E todas as oportunidades

Jamais deixarmos,

Espairecer..."