Filha...
Queria levar-te nos braços,
Minha filha tão querida,
Estreitando os divinos laços
Para semear-te a vida!
Mas um olor de perfume,
Jamais poderia eu ter,
Foste ao longe no negrume
Longe de mim morrer
Triste pesar a memória,
Sepulta esta existência,
Um desejar em história
Morta na santa inocência
É esta a fúnebre partilha!
Adeus para sempre filha!