BEM-VINDA
(À Maria Eduarda)
Ouço teu grito
súbito de luz, e me comovo.
Um lilás te recobre
no primeiro espasmo,
aceno do corpo
– uma dor abrupta, talvez,
em meu agito.
A vida manda um sopro
de anjo novo,
e suaviza meu suor.
Magno júbilo de quem te fez.
Pasmo ardoroso ao redor
– um irmão, as famílias, teu povo!
Quem sustenta a flor oferta
de agrado envolto;
quem brinda
dois amores - e somos três.
Para a tua vinda
na contagem de cada mês
– Futuro maior.
À tua chegada, tua vez,
teu ninho que te aguarda
em magia – conto de fada –
estrela salva que brilha!...
Ah, minha filha,
como és linda
pequena – bem-vinda.
(À Maria Eduarda)
Ouço teu grito
súbito de luz, e me comovo.
Um lilás te recobre
no primeiro espasmo,
aceno do corpo
– uma dor abrupta, talvez,
em meu agito.
A vida manda um sopro
de anjo novo,
e suaviza meu suor.
Magno júbilo de quem te fez.
Pasmo ardoroso ao redor
– um irmão, as famílias, teu povo!
Quem sustenta a flor oferta
de agrado envolto;
quem brinda
dois amores - e somos três.
Para a tua vinda
na contagem de cada mês
– Futuro maior.
À tua chegada, tua vez,
teu ninho que te aguarda
em magia – conto de fada –
estrela salva que brilha!...
Ah, minha filha,
como és linda
pequena – bem-vinda.