Bailarina alfazema
Nunca reparou porque escrevo tanto...?
Não reparou, porque só escrevo bem em tua presença...?
Nunca notou porque frases tolas e ditas ao acaso,
Transponho, e transformo num texto apaixonado?!
Talvez devesse te lembrar de nossos passeios...
Talvez deva te mostrar a marca daquele primeiro beijo no rosto...
Talvez te mostre, como bate o coração na tua presença...!
Talvez te fale do sorriso que tenho e trago em todas as manhas...
Com o mesmo frescor de quem colhe alfazemas entre as colinas,
Deixando na pradaria um beijo natural da saudade, quando partes.
E se os teus olhos, os meus não virem...
Talvez nem precise dizer o quanto amo e te amo!
Talvez com versos não sinta o perfume que me vem agora...
Nem ouça nesse palco, que são esses teus olhos que tanto chamo.
De Magela e Carmem Teresa Elias.
(para a menina que num domingo qualquer, se enaltece em dança no teatro)
GRATA, MAGELA, PELA HOMENAGEM E PELO CARINHO.