MINHAS CINCO COLUNAS

A família, base de tudo,

De tudo é base em meu vital estado.

Viver sem tê-la, pensamento absurdo,

Pensamento, por mim, não cogitado.

Não só por ela vivo,

Como também ela, por mim, vive.

Sirvo-a como seu cativo,

Como forma de reconhecer a sorte que tive.

Não uma, mas cinco colunas,

Que mantêm meu espírito livre e feliz.

Cinco figuras que se resumem em uma,

Uma figura que bem sempre quis.

Goreth, a primeira das figuras,

Materno ser que me gerou.

Suas carícias, as feridas da alma, cura.

Idealizada figura materna, rápido me encantou.

Claudio, a figura paterna,

Na qual sempre me espelhei.

Sua paixão pela medicina é eterna,

E, quem sabe um dia, igual médico serei...

Franklyn, o irmão de mais idade,

Sentimental e protetor.

Símbolo puro da fraternidade,

Foi, é e será sempre o meu defensor!

Carol, a irmã do meio,

Detentora de comovente determinação.

Nobre coração que tem no esquerdo seio.

Almeja até os sonhos fora do alcance de sua visão!

Camila, a quinta coluna,

Figura materializada de menina.

Ainda se faz, da professora Vida, aluna

E sonha ser bailarina.

E estes cinco indivíduos fundem-se,

Para formar o que eu chamo de paraíso.

Pois todas as famílias, com o paraíso, confundem-se

E todas possuem um mesmo compromisso.

Compromisso que nos sustenta,

Neste maleável e obscuro universo.

É a cadeira em que nossa vida senta,

Da poesia Vida, as famílias são os versos!

29/11/11

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 29/11/2011
Reeditado em 21/01/2012
Código do texto: T3362384
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