"FILHO: SEJA COMO FOR"
Eu te adoro, moleque travesso.
Faço até vistas grossas aos teus erros
Se não ferem, nem trazem malícias,
Se não fizer ser conivente.
Eu te amo demais, doce sapeca:
Criança energia, ser inconstante
De lugar algum, de jeito trêfego,
De extrema e toteante ousadia.
Os joelhos ralados: só traquinagens;
Não existe barreira aos teus atos,
O mundo te é pequeno demais.
O quanto o critiquem, pouco importa,
Pois tu és a minha agradável resposta,
Filho que te fiz nascer um dia!...
(ARO. 1992)