"MULHER, AMIGA... MÃE"
Aquela que muito amo, nunca foi nenhum segredo
Falo dela com carinho, não escondo, não tenho medo
Criatura, luz divina, minha musa inspiradora
Mulher meiga, minha dádiva consagradora.
Alicerce de candura, amiga e fiel companheira
És a única, com certeza, e também foste a primeira
Não me permita, Senhor, enganá-la, mãe dos filhos meus,
Nem que me falte cedo, oh! Glorioso Deus!
Isto não é sonho, deixo aqui minha realidade:
Quando perto, eu te admiro; quando longe, é só saudade.
Sei que me serás a eterna presença maravilhosa,
Pois, quando um dia partirmos, isto é inevitável,
Continuaremos as glórias desta passagem saudável,
Meu amor, meu consolo... Querida Maria Rosa.
(ARO. 1985)