MÃE
Minha mãe não é como as outras,
Olho pra ela e vejo bem mais
Que ser humano normal...
Anda de lá pra cá, sempre procurando.
O que fazer, mesmo quando não há
Nada o que se faça...
Sempre está disposta a um sorriso
Ou a uma piada legal...
Joga varetas e no baralho não tem igual!
Dos amigos que tenho todo
Dela amigos íntimos do peito são,
Companheiros do coração...
Admiro nela a santa paz das crianças,
O prazer verdadeiro de se viver como
Se nunca tivesse deixado a infância
Amo minha mãe como quem descobre
Um segredo maravilho e percebo agora
Não ser o único a carregar esse segredo...
Vejo nos que a ela circundam a mesma
Paz que me envolve quando ela me traz
Prisioneiro nos seus doces braços...
No mundo não há de ter coisa maior que
Esse amor de mãe...
Vejo nele um sempre vir a ser, nunca
Se importando consigo mesmo...
Sendo tantas vezes mais feliz em fazer
Aqueles que rodeiam encontrarem a felicidade