MÃE

Minha mãe não é como as outras,

Olho pra ela e vejo bem mais

Que ser humano normal...

Anda de lá pra cá, sempre procurando.

O que fazer, mesmo quando não há

Nada o que se faça...

Sempre está disposta a um sorriso

Ou a uma piada legal...

Joga varetas e no baralho não tem igual!

Dos amigos que tenho todo

Dela amigos íntimos do peito são,

Companheiros do coração...

Admiro nela a santa paz das crianças,

O prazer verdadeiro de se viver como

Se nunca tivesse deixado a infância

Amo minha mãe como quem descobre

Um segredo maravilho e percebo agora

Não ser o único a carregar esse segredo...

Vejo nos que a ela circundam a mesma

Paz que me envolve quando ela me traz

Prisioneiro nos seus doces braços...

No mundo não há de ter coisa maior que

Esse amor de mãe...

Vejo nele um sempre vir a ser, nunca

Se importando consigo mesmo...

Sendo tantas vezes mais feliz em fazer

Aqueles que rodeiam encontrarem a felicidade

Gilmar Faustino
Enviado por Gilmar Faustino em 19/10/2011
Código do texto: T3285552
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.