MEUS NOVELOS
Emaranhada
Em meus novelos de sensibilidade,
Tenho lágrimas por escudo.
São elas marcos de alegria, de felicidade.
A voz dos meus sentimentos.
Não posso contê-las.
Deixo-as que me lavem as faces,
Apascentem-me a alma,
Conduzam-me a campos verdejantes,
Com brisa do rosto e terra molhada.
Quedo-me em prece e agradeço.
Não há palavras capazes de traduzir
O contentamento que me invade o peito.
Uma batalha vencida,
Uma graça recebida,
Um presente especial: UMA VIDA!