Te espero

Meu amado te amo

Te amarei.

Mesmo que não seja a prolongação em mim

Sempre quis ver-te, também teus olhos

amamentar no meu peito

Trocar tuas fraldas e colocar-te em teu leito.

Dar-te carinho e atenção

Amar-te profundamente

Com a mais imensurável proteção

Ensinar-te o que é ser direito

E viver baixo a uma moral

No sentido crítico de ser

Proteger-te do defeito.

E qualquer preconceito.

Esperei e esperarei o dia

Que nasceras.

Sei que ainda não existes

Más existirão

Só quero que saibas

Que nasci para te amar.

De uma forma ou de outra

Irás ser o meu tesouro primeiro

Único e verdadeiro.

Agora com este orvalho a cair dos meus olhos

Não é o de inverno

Senão o mais quente de verão

Sinto que o meu tempo se acabou

E terei que optar pela legal filiação

E fechar o pequeno

Ser antes do pão no fundo

Do meu pobre coração

Filho meu

No dia da sua fecundação

Estaremos esperando-te na porta do útero

Para dar-te a mão.

Já que te espero filho meu

ou filha

Gelassenheit
Enviado por Gelassenheit em 23/09/2011
Reeditado em 23/09/2011
Código do texto: T3237039
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