Poema para uma irmã
Nasci em uma terra saudosa
De grandes árvores frondosas
Onde ainda mora minha família
Tenho um pai que já está velhinho,
Uma irmã, primos, sobrinhos
E até mesmo um pouco de dor
Das lembranças de menino,
Ainda te lembro sorrindo
Não sabíamos desse amor
Você, ainda menina
Eu um pequeno irmãozinho
Nosso mano, Ricardo, Deus o tenha!
Quantas vezes me deu carinho
Nosso pai está ficando cansado
Teus olhos já estão pesados
E os dias já estão findos
Por isso, minha irmã querida
Aproveite a chance da vida
Para amá-lo pelos dias que está vindo
Tenho dele a maior herança
Que dinheiro e bens não podem comprar
Herdei seu sangue poeta
Por isso amo rimar
Repito e escrevo outra vez
As lembranças de ti, menina
São saudades que não saem da minha memória
Declaração de amor, Marina
Não importa se o tempo fez divisão
Ou se a vida não nos permitiu crescer juntos
Importa agora que amemo-nos um ao outro
E todos, sejamos conjuntos
Termino meus versos improvisados
E na rima desse poema
Dou-te em versos meu abraço
E meu amor, minha pequena
Termino meus versos de improviso
Com um aviso e uma nota
Diz ao pai que ainda há tempo pra reconquista
Porquanto a esperança não está morta