Regresso ao Paraíso

Quanto era doce, ali, de olhos semicerrados

Quando sonhando, ou quando, acordado.

O som sutil dos regatos velozes,

ouvi bem de longe, bem leve as vozes, discretamente

quase sonhando, naquela praia contemplar a curva sinuosa do mar.

Em sua bela e branca areia com suas espumas nas ondas

vagarosa e penetrante.

Nisto se entregar, de coração e alma, inteiramente,

Numa melancolia doce e complacente

Reviver em nossa breve memória

Antigas vidas na infância

Recordar momentos de felicidade

Que vivas estão, mesmo só

Num punhado de pó...

Alessandra Vida
Enviado por Alessandra Vida em 09/07/2011
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