DA CONTA QUE VENCE
15.09.2008.
Devo ainda falar de amor
A filosofia não me torna um ignaro arrogante
Preciso do carinho no rosto
Do creme nos pés
Da sopa de ervilha
Ser convidado à cama
Devo ainda escrever palavras de idílio
A curiosidade e a indignação não me tornam um adróide
Preciso do chuveiro que queima
Da conta que vence
Do cano que entope
Ser esperado na porta
A felicidade é simplesmente viver!