SAUDADES DE MINHA MÃE
Mãe,
Mais um tempo se passou!
Os olhos lacrimejam
E ferido está o coração.
A caminhada ficou dolorida,
Alcantilada e fria,
Sem rumo, nem direção.
Como sinto a tua falta!
O cansaço faz-se plangente,
E os passos trôpegos,
Vão machucando a gente.
Ainda sou refém do tempo,
Argamassa do oleiro,
Na esperança de ser pássaro
E poder voar aos braços teus.