SAUDADES DE MINHA MÃE

Mãe,

Mais um tempo se passou!

Os olhos lacrimejam

E ferido está o coração.

A caminhada ficou dolorida,

Alcantilada e fria,

Sem rumo, nem direção.

Como sinto a tua falta!

O cansaço faz-se plangente,

E os passos trôpegos,

Vão machucando a gente.

Ainda sou refém do tempo,

Argamassa do oleiro,

Na esperança de ser pássaro

E poder voar aos braços teus.

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 11/05/2011
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