Poças

Estou agora rente as ruas de minha alma

Rente as gotas de chuva que caem sem parar...

Ando por entre as calçadas

Onde as pessoas riem de noite contando estórias...

Passeio nas poças que se formam

Nos pequenos riachos das ilusões que criamos...

O cheiro de terra molhada

O cheiro de mato arrancado

De sol quente molhado... nos lembra as ruas!!

E agora aqui dentro ouço o chover inerte

Onde as sombras vertem da lembrança...

De saudade...

Que não se sabe de que...

E as poças que se formam viram espelhos

Refletindo meu semblante em devaneio.

... ... ...

Luciana Alves

Lucianaalves
Enviado por Lucianaalves em 09/05/2011
Reeditado em 17/01/2013
Código do texto: T2958666
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