Poças
Estou agora rente as ruas de minha alma
Rente as gotas de chuva que caem sem parar...
Ando por entre as calçadas
Onde as pessoas riem de noite contando estórias...
Passeio nas poças que se formam
Nos pequenos riachos das ilusões que criamos...
O cheiro de terra molhada
O cheiro de mato arrancado
De sol quente molhado... nos lembra as ruas!!
E agora aqui dentro ouço o chover inerte
Onde as sombras vertem da lembrança...
De saudade...
Que não se sabe de que...
E as poças que se formam viram espelhos
Refletindo meu semblante em devaneio.
... ... ...
Luciana Alves