Vou imaginando á vida.

Admistrando os problemas

Dando a impressão que nunca irão terminar

Todos os dias surgem assuntos novos

Só nos restando Deus, para nos amparar

Contando ninguém acredita

Mas tem hora, que é duro de administrar

Ás vezes me desanimo da vida

Então o jeito é rimar

Recebo já de manhã uma visita

Vem um filho e começa a resmungar

Eu fico com raiva na hora

Mas aranco o dinheiro do bolso e volto a ajudar

A neta vem chorando

No meu colo acha um jeito para se aninhar

Chora com dor de dente

Levo-a a um dentista, para á maldita rais curar

O neto jogando bola

Quebra a vidraça do vizinho que começa a gritar

Eu corro e peço calma nesta hora

Tiro o dinheiro do bolso e começo a pagar

Quando vem a filha mais velha para casa mais cêdo

Já me passa algumas coisas pela cabeça

Me diz sem titubiar que perdeu o emprego

Já me vem do nada, uma grande tristeza

Este conto ainda bem que é ficção

Mas infelismente isto muito aconteçe nas familias

Por isto temos que prestar muito atenção

E não criar os nossos filhos, com total regalias.

Luiz Carlos Brizola
Enviado por Luiz Carlos Brizola em 28/03/2011
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