Vou imaginando á vida.
Admistrando os problemas
Dando a impressão que nunca irão terminar
Todos os dias surgem assuntos novos
Só nos restando Deus, para nos amparar
Contando ninguém acredita
Mas tem hora, que é duro de administrar
Ás vezes me desanimo da vida
Então o jeito é rimar
Recebo já de manhã uma visita
Vem um filho e começa a resmungar
Eu fico com raiva na hora
Mas aranco o dinheiro do bolso e volto a ajudar
A neta vem chorando
No meu colo acha um jeito para se aninhar
Chora com dor de dente
Levo-a a um dentista, para á maldita rais curar
O neto jogando bola
Quebra a vidraça do vizinho que começa a gritar
Eu corro e peço calma nesta hora
Tiro o dinheiro do bolso e começo a pagar
Quando vem a filha mais velha para casa mais cêdo
Já me passa algumas coisas pela cabeça
Me diz sem titubiar que perdeu o emprego
Já me vem do nada, uma grande tristeza
Este conto ainda bem que é ficção
Mas infelismente isto muito aconteçe nas familias
Por isto temos que prestar muito atenção
E não criar os nossos filhos, com total regalias.