Berenice

Quando nasceste, Luisa

Eu sofria, e ria, e te via

Preocupei-me pronto com teu pranto

Com tua não queda, com teu frio e janto

Quando te apegaste no meu peito

E te olhei todos os centímetros do rosto

Contei-lhe os dedos das mãos

Curiei seu miolo

Entendi a divindade da vida

E o dom e responsabilidade

De administrar a tua, Júlia

Quão maravilhosa é a vida!

Quão maravilhosa és tú.

Não chora, amor

Ainda estás dentro de mim,

Não sentes?

Vittoria
Enviado por Vittoria em 20/02/2011
Reeditado em 07/07/2011
Código do texto: T2803192
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