Berenice
Quando nasceste, Luisa
Eu sofria, e ria, e te via
Preocupei-me pronto com teu pranto
Com tua não queda, com teu frio e janto
Quando te apegaste no meu peito
E te olhei todos os centímetros do rosto
Contei-lhe os dedos das mãos
Curiei seu miolo
Entendi a divindade da vida
E o dom e responsabilidade
De administrar a tua, Júlia
Quão maravilhosa é a vida!
Quão maravilhosa és tú.
Não chora, amor
Ainda estás dentro de mim,
Não sentes?