Vida sem rumo
Na madrugada levanta e se arranca
Sem rumo certo na cabeça a vontade de voltar rápido pra sua amada
O dia amanhece com os pássaros cantando
Nas enormes arvores do morro.
Pega sua canoa e vai escolhendo em que direção
Seguir para na beira do rio se deita
Em baixo de uma enorme arvore e dorme
Pensando o que vou fazer
Sem querer as ideias aparecem
Como vento que sopra nas margens daquele rio traiçoeiro
que tantos pescadores matou e
Levou para o mar.
Pega a canoa e chega a um pequeno braço do rio
E lá larga sua rede e com esperança
Que naquele cantinho os peixes vão se malhar
Na sua rede e quando puxa nenhum peixe
Mas uma vez sem rumo certo
Pobre pescador pobre pescador
Segue em frente em outra direção
Com o coração na mão
Mas sempre com esperança
Que tudo vai melhorar
E sua amada vai conseguir se casar
E ter uma casa bem arretada
Para seus filhos criar.