QUANTAS COISAS
Eu tenho mêdo da dor
Da vida e dos segrêdos,
Eu tenho mêdo dos sonhos
Como eu tenho medo.
Quantas coisas erradas
Tem na vida enrolada,
As verdades escondidas
Que são segrêdos e mais nada.
As torturas que aflingem
O abandono cruel,
Segrêdos de muitas vidas
Amargo como fél.
Tem segrêdos que mostram
Livre a céu aberto,
Sem vergonha do ocorrido
Como pessoas sem této.
Tem segrêdos e mais segrêdos
Tem quem não queira contar,
As verdades escondidas
Que estão soltas pelo ar.
Tem que não conta segrêdo
E tem quem queira contar,
Mas se você é um grande amigo
Saiba um segrêdo guardar.
Não vejo segrêdos dos fatos
Da bagunça de hoje em dia,
Das pessoas que se casam
Ficam brincando de familia.