Mães incomuns são pausas para um flash-back
(Estrada-Humana – Otávio Costa)
Comuns são as mães,
Quando vistas por cima
Com suas roupas parecem iguais a muitas
Maltratadas tantas, atrevidas outras tantas,
Mães incomuns...
São ilusões, tantos desejos,
Penetrando nos pensamentos
Suas aspirações e ambições,
O que diferencia as mães são os ideais
São tantas idas, tantas vidas
Tantos caminhos, tantas partidas
Umas compram sonhos, outras comida
Outras, ainda estão em busca
As mães comuns têm paixão pela vida
As mães incomuns fazem à vida se apaixonar
Pelos seus filhos,
Levam seus ideais ao ponto de equilíbrio
Entre dois mundos,
O real e o imaginário e tornam o amor
O âmago infinito que absorve o real
Como a vontade de voar
Mães incomuns são pausas para um flash-back
Pois irrompe do acaso
Com um coração questionador
E forja nos seus filhos a estrutura
Uma mãe amadurecida
É obra de perfeição
Doçura e candura ensinam a querer bem
Coração de mãe não se engana vai mais além
Bem mais longe
Acato aos seus conselhos, fortalece a alma
Quebrar tabus, doar-se sempre, até entende-se
Um bem aqui, um bem ali é compreensível
Mas, o permanente amor
A constante atenção
São atributos só das mães
Ser mãe é fundamental para estruturar o humano
Acarreta certezas, vence barreiras, levanta impérios,
Concentra forças para a viagem ao rumo norte
Mãe é a guardiã de Deus colocada na terra
Como resposta e como devaneio
Mães incomuns são pausas para um flash-back.