Para minha filha Gabriela
Eu vi o teu sorriso de infância,
Refletido na bolha livre que bailava na brisa
Enquanto evanesciam tuas idades
Olhei novamente e percebi atônito
Que tua infância não mais estava
Senão em algum brilho nostálgico do olhar
Eterno,
No abrigo mágico das memórias mais queridas
Onde as lágrimas, caindo como chuva.
Enfeitam de esperança o meu jardim ressequido.