Sobras antigas, sobrevivir
Abro janela, que pena criança!
Uma Sentinela
De cima da janela, vista a uma vereda
Esperando seu pai, trazendo o pão
Para a noite não ser doída
Esperando sua vez, saciação
Na espreita do pai, trazendo o comer
Embora outra vez, trouxe o resto da mesa
Que lhe deram os nobrezes
De seu comer, enchiam seus peitos
Bondade?, não, insulto
De sua borra melada, já saciados
Do Gosto das Sobras, alegre ficava
Abraços na porta, seu pai recebia
E que alegria
Pelo agrado que tinha
Porque um pai ainda tinha
Numa honerosa vida
eis que a família o tinha
Cheia de magia, há se tinha!