Chaga de Cristo...

Abram-se chagas...na minha pele, estupendas!

Sangrem em mim, como de costume!

Sim! mostrem que a minha dor...tem direitos!

Tornem-me...um rio de sangue...vivo!

E deixem-me em um canto...a morrer...

Só assim serei àquela que tange...a dor...

E nunca perde...o prumo...

Apenas necessita do martírio real...

Para entender o que há, ou o que está...

Sendo feito ao paizinho...que foi....

Em triste fim....

Sem serenatas, ou cântico, apenas vitimado..pelo ultraje de um

assassinato....desleal.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 06/05/2010
Código do texto: T2241383
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