Relâmpega
Crack! cabrum!, parece
que acabou o mundo.
Que rastro horroroso de luz!
Não, não pode
ser; é a volta do dilúvio!
Acabou, dessa vez é o fim...
Semelhante a dantes, barcas
traficam arribadas as nuvens
dos tempos atuais. Cheiro
da erva, um e outro
fogo sempre acesos,
medo e dúvidas sanadas.
Em verdade os sons vizinhos
foram doutras bandas,
de uns dois ou mais estalando
o biquinho na bagana. E um beijo...