PARTO

Nasci, cresci, cruzei e pari

Três filhos, para os quais

até hoje vivi.

Se os bem eduquei?

Não sei,

Só sei que tentei.

Só o tempo dirá se falhei.

Ah, mas se eu fosse capaz,

De girar o tempo para trás,

Trazê-los de volta ao ventre,

Ou controlar suas mentes,

Provavelmente faria tudo,...

...Tudo igual e novamente!

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Abaixo, interação do meu querido amigo, Fernando A, Freire

Há quem diga que, quando a gente olha para trás, quer se distanciar ou se esquivar do futuro. Pode não ser isso. Aqui, asseguras que, se tivesses de recomeçar, tudo se repetiria. Uma expressão de amor, claro! Porque foi bom, porque cumpriste fielmente tua missão de mãe e de mestra. Apenas não te livraste ainda do cordão umbilical psicológico que te prende, nem do anseio poético da alma materna, que a gente compreende. O "parto" tem a conotação de "saída". Saída da vida, seguida de luz, alimento, movimento, crescimento... Todo um começo em torno de ti. Tens razão em quereres o belo da vida repetir. A maternidade é algo assim, tão sublime e delicioso que vira saudade e cobra reciprocidade. A propósito, FELIZ DIA DAS MÃES, com um enorme abraço.

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Meu caro amigo poeta, tenho por ti um grande carinho, admiração, respeito e, me orgulho muito dessa amizade!

À ti meu abraço poético e minha gratidão!

Dorinha Araújo

Dorinha Araújo
Enviado por Dorinha Araújo em 14/04/2010
Reeditado em 01/11/2019
Código do texto: T2197083
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