O amor: ainda no ventre.
Genitor sensível... sentia... percebia.
Toque constante no abdômen proeminente,
daquela que intenciona vida lhe dar... não à via.
Porém à amava... imaginando o pequeno ser, em sua mente.
Tempo passando e o amor aumentando.
Na esperança de logo estar,
com aquele presente “Divino”... tocando e admirando.
Mas o tempo foi diminuto... neste mundo ficar.
Veio antes o transcender... impossibilitando-o com ela estar.
Foi-se de forma repentina,
e a bela Bárbara, viu a luz sem o pai presenciar.
Alegria e o sorriso angelical, em sua face resplandecem.
Vindo a todos mostrar, que o espírito de luz... do "Pai"
a paz lhe oferece... pondo em paralelo tudo o que à entristece.
Abraão Leite Sampaio.
Soneto dedicado ao anjo Bárbara,que nos mostra que o amor não carece do ver e tocar.