Pais e Filhos
Nas três últimas décadas pode-se observar o seguinte: os filhos, com rara exceção, passaram não respeitar os pais, tornaram-se da família componentes apenas quando têm de enfrentar algum tipo de problema, ai sim, os pais são visto como seus sustentáculos, fora disto, são meras marionetes nas mãos de quem só teria o dever de tratá-los com carinho.
As crianças acordam, pela manhã, já querem ganhar logo a rua, não se sentam à mesa para o café, “trocar ideias” e viver momento de confraternização, que é essencial à vida de qualquer ser humano.
Mas de quem é a culpa, dos pais ou dos próprios filhos que se alimentam diante do computador, com o celular ao ouvido dispensando toda atenção aos amiguinhos, - coisa que se poderia deixar para depois, - seria da sociedade que se convencionou chamar de moderna ou seria a educação de berço? – eis a questão.
Há criança que bate o pé dizendo que não quer ir à escola e os pais aceitam até com certo grado. Entendem que o filho precisa ter sua vontade própria, de sua liberdade, mas se esquecem que o filho não pode decidir sua própria vida antes da maioridade, pois legalmente quem responde por ele são os pais.
Tudo na vida para funcionar com perfeição é preciso regras (norma e regulamento) do contrário a família fica descaracterizada e transforma seus componentes num bando de loucos, sem destino e noção de organização.
E o estado, este muito pouco faz para mostrar às crianças na idade escolar a importância da família em suas vidas, limitando-se a ensinar noções básicas do mundo didático, que deveria servir apenas como instrumento para um futuro melhor e não o de robotizá-los.
Não dá para os pais aceitarem tudo que o filo faz achando engraçadinho, é preciso oporem-se as desavenças de maneira democrática, colocando cada coisa em seu devido lugar, assim o filho terá noção de seus limites e saberá respeitar para ser respeitado.