Deusa da Dor
Talvez em outra vida, inimigos
Mas nesta sei, não dei motivos
E insiste empunhando a espada
Pr'a alguém que não lhe fez nada
Levou consigo um bem querido
Sequer reclamar foi possível
Insatisfeita com isso, impassível
Me nega esse amor tão sofrido
Hoje, mais dois a existir
Não olha, analisa, o porvir
E como Rainha do mundo
Me afasta como moribundo...
Desculpas sempre virão
Justas, mentiras ou não
Mas a verdade imperará
Nem que enterrado no chão...