Minha mãe

Todas as madrugadas ao cantar do galo,

A minha mãe levanta-se

e no velho fogão de lenha,

prepara o café e a deliciosa broa de fubá.

Pulo de minha cama cheio de vida...

Coloco o meu chapéu de palha

monto no meu cavalo de pau

grito por liberdade...

Saio pelos campos roçado a galopar...

Vejo ainda orvalhada uma árvore florida.

Que o meu supremo pai a deixou...

Desmonto do meu cavalo

colho flores para ofertar-te.

mãe quando faltarmos,

olharemos as belezas das flores,

alegramos-nos com a vida...

Ela é eterna para quem sabe o que é o amor...

Eu amo você.