MÃE
Rasgo de amor que o globo não encerra,
Pudera escrever-te agora o que a distância impera.
E revelar então sob o manto da saudade,
Meus sentimentos, meus ais,
Da sorte a crueldade
De ter que separar-me um dia, de corda tão sagrada.
A vida passa logo, são rápidas as passadas,
Que me projetam além
Em tão louca caminhada.
Talvez ganhar a vida ou vencer os desafios...
Navegar em tempestades ou em serena calmaria
Ou quem sabe se perder navegando noutros rios.
A gente vai seguindo em resignada paixão
De anunciar aos povos boas novas – Salvação
Tu és instrumento deste chamado, eis a missão!
Exemplo de ternura, e me faz pensar,
Que em meio à jornada,
Se continuo ou se volto, não sei,
Só sei que em qualquer porto,
Jamais te esquecerei.
Stefanós