Destinos...

Destinos

Somos os fiéis depositários de nossos destinos, de nossas vidas, responsáveis diretos por tudo o que acontece com ela.

Quando, ao longo de nossas vidas abrimos mão de coisas que julgamos desprezíveis, quando permitimos que pessoas deixem nossas vidas, por acharmos que sejam substituíveis ou quando desperdiçamos oportunidades raras, por pensar que outras iguais ou melhores poderão surgir, estamos sendo relapsos com nosso destino.

Muitas vezes queremos delegar a outros a condução de nossas vidas, por nos acharmos perdidos, por nos sentirmos incapazes de direcionar com exatidão nossos caminhos, pedimos conselhos a terceiros, sem saber que nossos melhores conselheiros estão dentro de nós mesmos, que quando ouvimos os ensinamentos de nosso coração e de nossa razão, verdadeiros mestres na construção de nossos caminhos, percebemos que o difícil é a ponderação entre eles, mas ninguém melhor que os dois para nortear nossos passos.

Somos hoje o que quisemos ser ontem, fazemos hoje o que dissemos que faríamos ontem, construímos nosso destino a cada dia, a cada palavra dita, a cada pessoa que permitimos que faça parte de nossas vidas e principalmente a cada oportunidade que abraçamos com dedicação, com empenho e vontade.

Somos o reflexo do que sentimos, somos conseqüência do que falamos, somos fruto do que sonhamos e buscamos ao longo de nossos dias.

Precisamos aprender que nossa vida é um livro, onde toda manhã nós começamos a escrever uma página, um capítulo, há dias em que conseguimos escrever muito, geralmente nesses dias de atividade intensa de nosso livro da vida é quando mais ouvimos nossos conselheiros internos, quando conseguimos provar que amamos as pessoas que nos cercam, quando conseguimos priorizar os interesses coletivos, quando conseguimos administrar nossos conflitos, mas ha os dias de baixa produtividade, nos dias em que deixamos o egoísmo cego nortear nossas ações, quando nos fechamos para o mundo, tentando assim nos proteger das armadilhas traiçoeiras da vida, amedrontados pelo desamor, acovardados pela pouca fé.

Tome as rédeas de seu destino, capitaneie o barco de sua vida com habilidade, não permita que pessoas que lhe são imprescindíveis sejam esquecidas, ignoradas, não deixe que coisas importantes para sua vida sejam tiradas de seu alcance e principalmente, não se distraia com coisas inúteis, deixando o leme de seu destino à deriva, pois nada que não tenha meta surte resultado, nada que esteja ao sabor do vento pode ter rumo certo, nada que não seja perseguido pode ser alcançado, nada que não seja sonhado pode vir um dia se tornar realidade e nós os fiéis depositários de nossos destinos temos a obrigação, o compromisso de levarmos o barco de nossa vida a um porto seguro, um porto chamado de felicidade, pensem nisso...

Adilson R. Peppes.

Adilson R Peppes
Enviado por Adilson R Peppes em 21/03/2009
Reeditado em 21/11/2014
Código do texto: T1497551
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