De meu pai
Basta dizer que é meu herói.
Quem me conhece sabe,
que essa afirmação cabe
desde os tempos de Niterói.
Já foi vilão,
no final da minha infância.
4 anos de distância,
até a reconciliação.
É engraçado, sedutor,
taludo, bonitão,
canta e toca acordeão,
além de tudo, é tricolor.
Falo dele aos camaradas,
que invejam minha sorte,
de uma figura paterna forte,
pronta p'ra qualquer parada.
Dele faço meu reflexo,
ainda que não alcance
esse ou aquele lance,
tento fazer um nexo.