VIDAS PERDIDAS

Vida minha

Vida tua

Vidas nossas

Que seguem seus rumos...

Vidas vivas

Almas mortas

O que importa

É não sofrer, não penar...

Vidas são noites

Vidas são dias

Mas nem de noite

E nem ao dia podes comigo estar...

Vida que o tempo leva

Tempo triste

O que não existe

Nem no tempo está...

Vida minha

Vida tua

Vida nua

Numa estrada a vagar...

Vida viva

Tua vida

Que não volta

Sem saber o que é amar...

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Este poema é uma homenagem a um filho, aos seis anos atropelado e morto...

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 03/01/2009
Código do texto: T1365416
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