Existência

Nesta minha analéptica

Procuro através da analogia

Pontos assimiladores de uma forma de vida perdida,

Onde a ausência de dor, insensibilidade,

Não esteja ligado aos meus ancestrais.

Andejar nessa escuridão vulcânica,

Em busca de anelações novas e ofegantes,

Que anestese a minha alma.

Vibração, talvez o que falta,

Existência.

Percorrer e investigar toda extensão vivente

Deparo com coisas obscuras,

Cheias de surpresas.

Êxtase, imaginário e fabuloso.

Na minha fluorescência pura

De uma eterna fotografia analógica

Volto aos antepassados para deparar

Com um futuro inconstante

De um passado,

Presente,

E futuro

De minha existência visual e analítica.

Izan Lucena Lucena
Enviado por Izan Lucena Lucena em 12/12/2008
Código do texto: T1331232
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