Existência
Nesta minha analéptica
Procuro através da analogia
Pontos assimiladores de uma forma de vida perdida,
Onde a ausência de dor, insensibilidade,
Não esteja ligado aos meus ancestrais.
Andejar nessa escuridão vulcânica,
Em busca de anelações novas e ofegantes,
Que anestese a minha alma.
Vibração, talvez o que falta,
Existência.
Percorrer e investigar toda extensão vivente
Deparo com coisas obscuras,
Cheias de surpresas.
Êxtase, imaginário e fabuloso.
Na minha fluorescência pura
De uma eterna fotografia analógica
Volto aos antepassados para deparar
Com um futuro inconstante
De um passado,
Presente,
E futuro
De minha existência visual e analítica.