PAI E MÃE

Pai, que palavra pequenina

Mãe, pequenina também

São os únicos amores verdadeiros

Como eles mais ninguém.

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Um homem no ato do amor

À mulher doa a semente

Que geralmente em nove meses

Nasce o filho, e como ficam contentes.

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E passam dias meses e anos

E esta semente germinada

Se torna criança, adolescente, adulta

E a cada dia é mais amada.

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Não importa se são bons ou ruins

São amados do mesmo jeito

Sofrem, padecem, choram, resignam-se

Mas nunca os tira do peito.

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Filhos que ao lerem o que escrevo

Procurem aos seus pais, respeitar e amar

Porque um dia vão embora

E se o remorso vier, não adianta nada chorar.

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