Velhice Triste
Olho em direção ao horizonte
E vejo a esperanças de quem já lutou muito na vida.
Apego-me às histórias que cada um deles me conta...
Histórias alegres, de doces canções,de amores correspondidos
E de outros que só foram ilusão.
Contemplo o olhar cansado, a mão calejada,
A mente que não esquece do passado,
Mas, não lembra do presente...
Vejo naquelas faces uma velhice esquecida.
Triste fim...
Fim de clausura em lugares sombrios,
Que só trazem dor...
Pergunto-me: Por que?
Como um filho, um neto,
Não lhe ter amor?
Esquecidos...
No horizonte da vida, só lembranças...
Do outro lado do muro, a vida acontece,
Continua...
Do outro lado da rua a juventude avança.
Esquece-se que a história fabricada hoje,
Se repetirá amanhã...