Logo que prinicipiei
A namorar,
A com que noivaria e casaria
E seria a mãe do meu filho,
Quando me dirigia
A casa de seus pais
No Bairro Uberaba, em Curitba,
Em 1985,
Em meus 31,
Sentia-me
Numa estranha mística,

Como meu pai,
Rumando à casa
Do meu avô materno,
José Gabriel da Fonseca,
Na Fazenda Água Branca,
Em Cornélio Procópio,
Em 1945,
Nos seus 25.

Será que meu filho,
Sentirá semelhante em 2015
Nos seus 25?

Será que esse meu avô,
Sentiu o mesmo,
Em São João da Fortaleza,
Depois Arceburgo,
Em Monsanto de Minas,
Em 1903,
Nos seus 20,
Minha avó nos seus 13,
Ao caminhar pra fazenda
Do meu bisavô cigano
Francisco Constantino Marques,
Em São José do Rio Pardo (SP),
Cujos pais chegaram ali
Na localidade “Porto”
Em torno de 1865.



- ™Julio Cezar™©Gabriel da Fonseca©®Soares®
855. Kurita Kanibal em PR; 13.06.07qua16h; Série Místika: Genealógica.

Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 28/06/2008
Código do texto: T1054972



Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (cite o nome do autor e o link para a obra original). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.