VANESSA

Ainda é pequenina

Os olhos matreiros, atenta com detalhes

Pois tudo a volta é um desconhecido

Num impulso vai descobrindo

O que há em cima da mesa

O que tem embaixo da cama

Sem maldade puxa aqui, revira acolá

Impetuosa se desvencilha do olhar materno

A procura de mais e mais aventura

O dia vai passando depressa

Depressa demais para seu gosto

Vai descortinando a noite

A luta contra o sono vai aumentando

Os olhos pesados então vão se fechando

Dorme Vanessa que a cuca vem pegar.

HOMENAGEM A MINHA FILHA CAÇULA